1958-01-30

1958-01-30 : entrega da Regra intitulada “Como cantam e rezam os Romeiros na Ilha de S. Miguel” ao bispo Dom Manuel Afonso de Carvalho da diocese de Angra

Sumário

Na carta datada de 07 de Setembro de 1958, Laurénio Fernandes comunica que a Regra foi enviada no dia 30 de Janeiro de 1958 ao bispo Dom Manuel Afonso de Carvalho.

Esta Regra foi um projecto do regulamento oficial, apresentado em 1958 à diocese dos Açores para aprovação. Ela foi redigida em 1956 por Laurénio Fernandes.

A Regra, texto dactilografado com um total de 36 páginas, divide-se em três partes principais. Há uma página de abertura, apresentando alguns traços históricos das romarias. De seguida o conteúdo da Regra propriamente dita é constituido por 37 pontos ou artigos diferentes1, incluindo algumas fotos do rancho de romeiros dos Arrifes. E para terminar, um apêndice que contém algumas particularidades. A capa contém o título Como cantam e rezam os Romeiros na Ilha de S. Miguel e o nome do autor, Laurénio Fernandes. O livro começa por um texto intitulado ‘Protestação’, no qual o autor explica as razões que lhe levaram a redigir este regulamento. Este texto informa igualmente que esta Regra foi compilada numa linguagem simples e próxima do sentir popular, rejeitando a presença de uma linguagem técnica. A página seguinte à ‘Protestação’ é dedicada aos agradecimentos a duas pessoas que colaboraram na revisão e dactilografia do livro.

Os 37 pontos ou artigos descritos na Regra são os seguintes :

I. Do qual o caminho a seguir para se ser Romeiro

II. Das qualidades que deve ter o Romeiro

III. Do uniforme do Romeiro

IV. Do Mestre

V. Do Procurador das Almas

VI. Dos Guias

VII. Dos oradores de 1.a classe

VIII. Dos oradores de 2.a e 3.a classe

IX. De como os Romeiros devem comungar todos os dias e assistir à missa

X. Inexistente do título e conteúdo na cópia

XI. De como o Romeiro deve manter-se em estado de pureza durante a peregrinação

XII. Das orações obrigatórias do Romeiro

XIII. O jejum do Romeiro

XIV. Das ofertas a pagar nas igrejas

XV. Do auxílio aos indigentes

A) De como se faz penitência, subvencionando um Romeiro

XVI. Do Irmão extremamente pobre

XVII. Da bebida e do fumo

A) De como o Mestre encarrega dois Irmãos de munirem o Rancho com o necessário a uma frugal alimentação

B) De como o Romeiro se encontra com sua família

C) De como se procede com o Irmão ao encontro de quem não vai a família, por motivo de pobreza

XVIII. Do Romeiro que, por razões graves, não pode encorporar-se no Rancho, no dia da saída, mas que depois lhe vai ao encontro

A) De como devem os romeiros entrar e sair nas igrejas e de como devem respeitar os respectivos Párocos

XIX. Do Romeiro que tem de abandonar o Rancho por motivo grave, que não o da expulsão

XX. De como se deve portar o Romeiro dentro das freguesias

XXI. De como procede o Romeiro nos escampados

A) De como os Romeiros prestam comevedora homenagem ao Irmão tombado em Março de 1854

B) De como se procede, ao encontrarem-se dois ranchos de romeiros

C) De como comungam os Romeiros todos os dias

D) Inexistente na cópia (no corpus desta cópia, falta uma página que devia corresponder provavelmente ao ponto D)

E) De como é dirigida a oração ao orago dum templo distante do povoado

XXII. De como o mestre faz a paz entre os Irmãos que, ao iniciarem a viagem, estavam desavençados

XXIII. Do Romeiro expulso

XXIV. Nenhum Romeiro pode intrometer-se nas admoestações do Mestre

XXV. Do descanso do Romeiro

XXVI. De como se fazem colectas para algumas despesas

XXVII. Da pernoita

XXVIII. De como o Romeiro se deve portar na casa onde dorme

XXIX. De como são acordados os Romeiros, de manhã, ou chamados à continuação da penitência

XXX. Do Romeiro que, de manhã, não foi pontual

XXXI. Do Romeiro que adoece

XXXII. De como proceder em ocasião de chuva

XXXIII. Do modo como se deve beber água

XXXIV. De como se pode aceitar vinho oferecido

XXXV. De como o Romeiro entra na sua freguesia, depois da viagem

XXXVI. De como deve proceder o Romeiro, pela vida fora, com o Mestre, o Procurador das Almas e seus Irmãos

XXXVII. Dos motivos por que a mulher não poderá ser Romeiro

1A cópia da Regra « Como cantam e rezam os Romeiros na ilha de S. Miguel » em nossa posse apresenta certas passagens ilegíveisque foram certamente cortadas durante a reprodução em fotocópias.

Bibliografia

FERNANDES, Laurénio. Como cantam e rezam os Romeiros na ilha de S. Miguel. 36 p.

Imagens / Texto

Insérer annexe 67

Como Cantam e Rezam os Romeiros na Ilha de S. Miguel (Regra)

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